Por Sousa Neto
Luzilândia (PI) — Moradores da cidade continuam enfrentando problemas estruturais em pontos críticos da pavimentação asfáltica que cedem com frequência ao tráfego de veículos. As soluções oferecidas pela gestão municipal têm sido paliativas e de curta duração.
Um dos exemplos mais recentes ocorre na saída para Joaquim Pires-PI onde termina a avenida Porto Alegre. No verão passado uma empresa realizou um serviço de recapeamento deixando o local aparentemente recuperado. No entanto, com a chegada das primeiras chuvas o asfalto voltou a ceder, revelando que a intervenção não passou de uma solução superficial.
Outro caso emblemático envolve à avenida Porto Alegre, uma das principais vias residenciais da cidade. O trecho permanece em más condições há anos, sem qualquer sinal de obra definitiva. Apesar de estar em seu segundo mandato a prefeita Fernanda Marques ainda não apresentou um plano de recuperação para a via.
Enquanto isso, a construção da avenida Edilberto Marques em uma área desabitada, gera revolta entre os moradores. “Dinheiro apareceu para cortar um morro no meio e fazer uma avenida onde não mora ninguém, mas para arrumar uma onde vivem muitas famílias, até agora nada”, desabafa um morador.
A situação levanta dúvidas sobre os critérios adotados pela administração municipal na alocação de investimentos quer seja do governo do estado, federal ou municipal em infraestrutura e mobilidade urbana. A população segue aguardando ações concretas e duradouras.
ATUALIZAÇÃO 22-04-2025
Dez dias após a veiculação desta reportagem denunciando a situação crítica da via, o poder público de Luzilândia finalmente tomou providências e isolou o acesso de veículos no trecho danificado.
Até então, o tráfego seguia normalmente pela área, com carros de pequeno e grande porte, além de motocicletas.
A situação atual é resultado de um serviço de pavimentação realizado no ano passado, que não resistiu às chuvas intensas deste inverno. Como consequência, surgiram crateras e grandes poças d’água, tornando o local perigoso para motoristas e pedestres.
Moradores da região já haviam alertado para os riscos, cobrando medidas das autoridades. Só após a repercussão da denúncia é que a prefeitura decidiu interditar o trecho para evitar acidentes e novos danos à estrutura.
A população agora espera que a recuperação do local seja feita com mais responsabilidade e qualidade, garantindo a durabilidade da via e a segurança de todos.
Da redação
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